quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Salve a Amazônia

A arara-garganta-azul (Ara glaucogularis), espécie endêmica da Bolívia, tem uma população que não supera 300 indivíduos, conforme afirma a Associação Armonia. Atualmente, enfrenta sérias ameaças pela caça por algumas etnias indígenas, como os chimanes e moxenhos, que vivem no estado de Beni e têm como costume ancestral extrair suas penas e usá-las como enfeites ou em danças como a “Macheteros”, em uma alusão ao trabalho do seringueiro.

A situação da araracanga (Ara macao) é diferente, já que sua principal ameaça vem do comércio ilegal com fins de transformá-la em animal de estimação. As intensas e vivazes cores que caracterizam esta bela ave a converteram em uma das mais procuradas e cujos exemplares (tanto filhotes quanto adultos) são facilmente encontrados em diferentes mercados da Bolívia. Sua população é desconhecida, mas estima-se que seja baixa, já que a Cites a catalogou dentro do Apêndice I da lista de espécies ameaçadas.
 

Foto:Governo de Santa Cruz

 
A arara-militar (Ara militaris) – com cores que fazem alusão a um uniforme militar – enfrenta ameaças devido à perda de seu habitat natural ocasionado principalmente pela crescente exploração madeireira ilegal dentro da Reserva da Biosfera e Estação Biológica de Beni, um dos parques onde é encontrada. A abertura de vários caminhos na vizinhança e dentro da reserva com a finalidade de extrair árvores como mogno (Swietenia macrophylla), cedro (Cedrela odorata), açacu (Hura crepitans) e aroeirão (Astronium sp.) estão causando uma séria degradação de seu ecossistema e alterando seu ciclo natural, já que a espécie foi forçada a emigrar para outros bosques onde antes não era vista. Atualmente a Cites a cataloga dentro do Apêndice I.

Outra espécie ameaçada é a arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus), a maior de todas. Na Bolívia, sua população está entre 200 e 400 indivíduos. Uma de suas principais ameaças é a perda de habitat ocasionada por incêndios florestais - na última década foram perdidos 140 mil km² de floresta amazônica na Bolívia. O fogo de 2010 devastou cerca de 667.396 hectares na província Velasco, do estado de Santa Cruz, onde está o Parque Nacional Noel Kempff Mercado – um de seus habitats naturais – e queimou árvores de manduvi (Sterculia apetala), tamboril (Enterolobium contortisiliquum) e aroeirão (Astronium sp.), onde a arara azul faz seus ninhos. Com as queimadas muitas delas ficaram sem lar, o que afetou diretamente o índice de reprodução, atualmente bem baixo.

Leia reportagem completa no site: http://www.oecoamazonia.com/br/artigos/9-artigos/338-amazonia-boliviana-sem-araras

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Nesse Verão Conheça Guriri

A Ilha de Guriri localizada no estado do Espírito Santo, fica situada no município de São Mateus.
É muito procurada por turistas mineiros e do norte do estado capixaba. O litoral mateense mede aproximadamente 43 quilômetros de extensão, sendo Guriri a praia mais conhecida.
Durante o verão o Guriri recebe milhares de veranistas de várias cidades do Estado e de outros estados principalmente Minas Gerais, o que classifica a Ilha de Guriri como um dos lugares mais procurados do Espírito Santo.
O nome Guriri veio em decorrência de milhares palmeiras (Allagoptera arenaria) encontrada em toda a extensão a ilha. A palavra "guriri" significa coco pequeno.
Está a 13 km do centro de São Mateus com acesso em estrada pavimentada.



O Verão de Guriri é um dos mais animados do estado. No verão, a paz e tranquilidade, típicos do lugar, são quebrados, quando os trios elétricos tomam conta das ruas do centro do bairro num carnaval que, praticamente, só acaba na Quarta-feira de cinzas, quando tudo fica calmo outra vez. São praticamente dois meses de folia, por sorte, para quem quer descansar, restrita ao centro do bairro. À noite, aos finais de semana no verão dança-se na rua com os trios elétricos e nos bares com música ao vivo ao ritmo do axé e do pagode; são os pontos de encontro e da paquera que se mantém abertos até o amanhecer; no restante do ano, somente os trios elétricos não são presentes e alguns bares fecham as portas.



Em defesa da Restinga

#Em defesa da Restinga#Punição a quem causar danos, Seja essa pessoa quem for#

As dunas e as restingas, por sua fixação em frente ao mar, são áreas valorizadas e alvo de especulação imobiliária. São vários os casos de destruição desses locais para a construção de hotéis, residências e centros de lazer, embora se saiba dos sérios problemas ambientais que isso acarreta. Por isso, acertadamente a jurisprudência tem defendido a regularidade de embargos ou interdição de atividades aplicadas por órgão ambiental em relação a obras que destroem a vegetação nativa de restinga e dunas.
Diante da grande importância tanto das dunas quanto das restingas para a manutenção de um ambiente ecologicamente equilibrado, podemos dizer que a regra é a de que elas não poderão ser exploradas. A única exceção a esta determinação seria o previsto pelo Código Florestal que é a o caso de utilidade pública ou interesse social, desde que devidamente caracterizados e motivados em procedimento administrativo próprio, quando inexistir outra alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto.
É de suma importância a reflexão sobre a importância de manter estes ambientes em condições adequadas. Que se entenda que pelo fato da importância ambiental destes bens é que estão protegidos por lei e que a não observância desta deverá ser punida, mas espera-se, também, que esta punição se estenda realmente a todos que vierem realmente a trazer danos às praias, seja essa pessoa quem for.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Pico da Ibituruna

Pico da Ibituruna, em tupi-guarani Pedra Negra, é um belo pico que se sobressai sobre a cidade de Governador Valadares, Minas Gerais.
Há diversas versões para o nome dado ao Pico do Ibituruna. Algumas indicam que, em tupi-guarani, Ibituruna significa nuvem negra, ou montanha escura que parece nuvem preta. Outras versões apontam que Ibituruna significa terra alta e preta, ou “montanha negra” ou, ainda, serra de pedra preta.
Conhecido como “Plataforma Mundial de Vôo Livre”, é o principal atrativo de fomento do turismo Valadarense. Com 1.123m de altitude acima do nível do mar e 990 metros em relação ao nível do Rio Doce, possui as melhores térmicas do mundo e se consagra como cenário nacional e internacional na prática do vôo livre. Além do vôo livre, a área do pico é propícia para a prática de outros esportes de aventura e é base de estudos e planejamento turístico.